O mês de outubro é, sem dúvidas, o mês da criançada. E isso vale não só para o dia 12, mas também para o fim do mês, que quase sempre emenda – ainda que emocionalmente – com o feriado do início de novembro, criando umas mini-férias ao longo de trinta dias. Com as crianças em casa, os pais e responsáveis precisam se desdobrar para entreter a molecada, e nada mais certeiro do que um simpático bichinho que age que nem ser humano, como pode ser visto em ‘Lilo, Lilo, Crocodilo’, novo lançamento da Sony Pictures nos cinemas brasileiros.
Hector (Javier Bardem) é um mágico frustrado por não conseguir entreter seu público. Em busca de um animal especial que torne seu número único, ele acaba encontrando Lilo (Shawn Mendes), um filhote de crocodilo que aparentemente sabe cantar, e muito bem. Não demora Hector passa a cuidar, amar e treinar o bichinho, de olho em torná-lo um superstar e ganhar muito dinheiro com sua fama. Porém, na primeira vez no palco, Lilo trava, evidentemente sem nenhuma confiança ou interesse pelo estrelato. Endividado e decepcionado, Hector foge, deixando Lilo para trás em seu apartamento em Nova York, que, tempos depois, é alugado pela família Primm, que mal sabe que o apartamento vem com um inquilino diferente dentro.
Em uma hora e meia, ‘Lilo, Lilo, Crocodilo’ balanceia bem a diversão, o entretenimento, a leve comédia e, de certa forma, até mesmo o ensinamento, uma vez que, numa segunda camada não muito evidente ou triste, o filme aborda as temáticas do abandono de animais, da exploração de animais e critica, também, a humanização dos bichos. Mas a camada principal mesmo é a aventura do simpático e fofíssimo crocodilinho que não sabe falar, mas canta muito bem, e através do canto exprime seus sentimentos.
Com uma história bem direcionada aos pequenos, ‘Lilo, Lilo, Crocodilo’ agrada a família toda entregando um filme leve, animado e bem musical. Pura diversão.