Crítica | ‘O Lendário Cão Guerreiro’ – Animação Fofa é um ‘Kung Fu Panda’ com Cães e Gatos

O Lendário Cão Guerreiro’ é o tipo de produção que é a cara da Nickelodeon, e a galerinha que costumava assistir ao canal poderá reconhecer os traços nos animais que compõem o filme, especialmente em Hank, numa pegada meio Hanna Barbera cujos traços são mais retos e horizontais, indo na contrapartida dos traços arredondados contemporâneos. Baseado no longa ‘Banzé no Oeste’, de 1974, a nova animação chega aos cinemas brasileiros em uma releitura totalmente nova.

Hank (na voz original de Michael Cera e no Brasil com a voz do ator Paulo Vieira, estreante na função) é um cãozinho que sonha em se tornar um samurai e quer treinar para isso. Ika Chu (Ricky Gervais), é um ambicioso gato que governa a região e quer fazer o território do seu reino aumentar, mas, para isso que isso aconteça, precisa que uma cidade inteira desapareça do mapa. Por conta da violência constante, Ika Chu decide enviar o cachorro Hank, que nem samurai é, para a cidade, para proteger os moradores, assim, Ika Chu cumpre com as aparências burocráticas e fica bem na fita, pois conta com a inexperiência de Hank para arruinar a cidade e forçar os moradores a se mudarem.

O Lendário Cão Guerreiro’ é um filme de animação que quase em nada lembra a produção original, deixando de lado o racismo e o debate evidente satirizado na produção de Mel Brooks e abrindo espaço para a comédia inocente do universo cão x gato. Durante boa parte das uma hora e quarenta do filme a garotada vai mergulhar em um treinamento samurai que lembra mais o ‘Kung Fu Panda’ trocando o panda pelo cachorro, mas com personagens mais sérios nas posições principais. Só fica um pouco solto a motivação do vilão, cujo roteiro de Mel Brooks não se preocupa em evidenciar.

Para a garotada mais jovem, ‘O Lendário Cão Guerreiro’ é uma diversão leve nas salas de cinema, com direito a personagens que dá vontade de ter em casa na versão boneco.

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