O Rei dos Monstros está de volta aos cinemas! Desde 2004 figurando em diversos filmes hollywoodianos (‘Godzilla, Batalha Final’, ‘Godzilla’, ‘Kong: A Ilha da Caveira’), essa nova continuação da história do monstrão japonês que mais destruiu cidades no mundo inteiro traz mais algumas peças para encaixar no universo que a Dona Warner está criando com os Titãs monstrengos.
Depois de perder o filho no primeiro filme, a Dra. Emma Russell (Vera Farmiga) decide dedicar todo o seu tempo na busca de um meio termo para a convivência pacífica entre humanos e monstros. Para tal, ela se afunda numa pesquisa que elabora uma máquina capaz de reproduzir o som dos bichanos e se comunicar com eles. Por conta disso, o marido, Mark Russell (Kyle Chandler), acaba se afastando da família, deixando a filha Madison (Millie Bobby Brown) para trás.
Como dá para imaginar, alguma coisa dá errado nessa pesquisa, e o espectador fica sabendo que, além do Godzilla, há outros dezessete monstros adormecidos e/ou vagando pelo mundo. Mas, honestamente, a história mesmo desse filme é tão rasa, tão fraquinha, que não vale nem o aprofundamento da crítica. E, sobre o elenco, mesmo tendo nomes de peso como a sempre incrível Vera Farmiga (detentora de nossos corações em toda a franquia dos Warren) e de Millie Bobby Brown, a queridinha de Stranger Things, a verdade é que as atuações de todo o elenco principal é bem sofrível, de modo que, no núcleo humano do longa, é o elenco de apoio que se destaca, em especial Ken Watanabe, como Dr. Ishiro, um verdadeiro fã do gojira, e Zhang Ziyi, na pele da Dra. Chen.
Agora, se deixarmos os humanos de lado, os monstrões realmente mostram a que vieram, destruindo Boston por completo, em lutas que mais parecem batalhas pokémons dentro da arena, com direito a golpe especial de raios e comunicação por sons que apenas os bichos conseguem entender – só que uma versão adulta do desenho, porque aqui rola sangue e morte de verdade. Considerando que a origem japonesa é a mesma, não é errado pensar que a proposta para o futuro desse universo é se assemelhar cada vez mais com o mote dos pokémons: humanos e bichos convivendo de boas, sendo que os bichos são domesticados de alguma forma e batalham em arenas para fins de diversão.
A cena pós-crédito (fiquem até o final!) dá o gancho para o que podemos esperar no próximo filme da franquia, ‘Godzilla x Kong’, então, ver o capítulo que estreia essa semana nos cinemas certamente será de fundamental importância para compreender o que está por vir.